A saia rodada tradicional é uma das peças mais marcantes das vestimentas sagradas do Candomblé e da Umbanda. Com seu volume, movimento e leveza, ela não apenas embeleza, mas também representa o axé, a feminilidade e a ancestralidade das religiões de matriz africana.

Feita geralmente em tecidos brancos, bordados, rendados ou com detalhes delicados, a saia rodada é usada principalmente por mulheres nos rituais religiosos. Ela está presente em momentos de louvação, danças para os orixás e festas dentro do terreiro. Seu movimento ondulante durante as danças é uma verdadeira oferenda de beleza e devoção.

No Candomblé, a saia rodada está profundamente ligada ao culto aos orixás femininos, como Iansã, Oxum, Nanã e Iemanjá, simbolizando poder, fertilidade, força da natureza e espiritualidade. Já na Umbanda, ela também aparece em giras, especialmente nas linhas das pombagiras, ciganas ou nas entidades femininas, sempre com muito respeito e fundamento.

Além da estética, a saia representa resistência histórica. Herdeira das vestes africanas trazidas ao Brasil durante o período da escravidão, ela se manteve viva como um símbolo de identidade cultural e espiritual de um povo que se recusou a esquecer suas raízes.

Na Luban Moda Axé, cada saia é confeccionada com cuidado e respeito à tradição, preservando a beleza e o simbolismo que ela carrega.

Saia é axé que gira, dança e se conecta com o sagrado.
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